terça-feira, 3 de março de 2009

As juras de amor eterno

Quantas cartas de amor
já não foram escritas,
rabiscadas, pensadas...
Quantas declarações
já não foram ditas,
sussurradas, gritadas,
declamadas...
Quantas juras de amor eterno
já não foram feitas
amedrontadas,
apressadas...
Quantas...?
Quantas foram também
as cartas rasgadas,
amassadas...
As declarações
arrependidas,
mudas...
As juras
esquecidas,
dissimuladas...

Mariana Bizinotto – 02/2009

2 comentários:

eu disse...

LINDA POESIA!

PALAVRAS, SOMENTE PALAVRAS, ALGO QUE SE PERDE AO VENDO DA MEMORIA, ONDE A BOCA OU A PONTA DA PENA SOMENTE EXPRESSAM O QUE A MENTE DESEJA, TALVEZ VERDADES MAS TAMBEM MENTIRAS!

MAS A JURAS VERDADEIRAS ESTÃO AÍ DENTRO, ONDE SIMPLISMENTE O SILENCIO O SORRISO E O SUSPIRAR FAZ TUDO SER VERDADEIRO!

ENOCRAM

Mariana Bizinotto disse...

Que lindo! Adorei o comentário! É exatamente isso mesmo! Sempre há palavras, mas a verdade se encontra no mais profundo do ser. Fico feliz que tenha captado a essência de minha poesia!
Obrigada por comentar!
Bjoss