De que me adianta
tanta informação.
De que me adianta
ter a eloquência de poucos;
a persuasão de alguns;
a última evolução;
a eficiência de raros;
a experiência de privilegiados;
a aparênica de caros;
se tenho também
a impaciência de muitos;
a ciência de todos;
a visão controlada;
a aflição de tantos;
o medo do futuro;
o silêncio dos fracos;
o lado obscuro.
Mariana Bizinotto - 01/07/2008
Espaço em que Mariana Bizinotto publica seus trabalhos poéticos de variados temas e pontos de vista. Eles se aproximam de uma linha existencial e refletem sobre a vida e cada acontecimento banal do cotidiano. Afinal são esses acontecimentos, a princípio triviais, que constroem os seres humanos e determinam suas ações individuais e na sociedade. Visões de mundo, ou mundos...
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
O homem
A noite
depois de um dia de trabalho,
há o homem
com todos os seus sentimentos,
todo seu cansaço,
realizado;
o homem
com o mais puro de seu ser
e que deixa transparecer
a criança que ainda há em si
e que um dia o fez crescer.
Com suas vontades,
desejos e necessidades.
O homem
que precisa agora adormecer.
No outro dia,
pela manhã,
correria,
arrumação,
a pressa volta (recomeça),
o homem sério,
os negócios.
O homem,
incorpora seu personagem
o profissional que há em si,
ou que aprendera a ser.
O homem
não é mais o mesmo
está possuído
obedece à rotina,
segue o fluxo
e sendo mais um
tenta se diferenciar.
E consegue ser único
quando retorna ao seu lar.
Mariana Bizinotto - 04/09/2008
depois de um dia de trabalho,
há o homem
com todos os seus sentimentos,
todo seu cansaço,
realizado;
o homem
com o mais puro de seu ser
e que deixa transparecer
a criança que ainda há em si
e que um dia o fez crescer.
Com suas vontades,
desejos e necessidades.
O homem
que precisa agora adormecer.
No outro dia,
pela manhã,
correria,
arrumação,
a pressa volta (recomeça),
o homem sério,
os negócios.
O homem,
incorpora seu personagem
o profissional que há em si,
ou que aprendera a ser.
O homem
não é mais o mesmo
está possuído
obedece à rotina,
segue o fluxo
e sendo mais um
tenta se diferenciar.
E consegue ser único
quando retorna ao seu lar.
Mariana Bizinotto - 04/09/2008
Soluções...
Solução
é uma busca constante
e interminável do ser humano
para tudo.
Tempo!
A maioria das buscas cotidianas
envolve tempo.
Outras amor.
Triste (d)aqueles que não têm
tempo para amar.
Mariana Bizinotto - 05/12/2008
é uma busca constante
e interminável do ser humano
para tudo.
Tempo!
A maioria das buscas cotidianas
envolve tempo.
Outras amor.
Triste (d)aqueles que não têm
tempo para amar.
Mariana Bizinotto - 05/12/2008
A aparição da estrela
Estava toda distraída,
atraída por um novo projeto;
Uma nova idéia
que parecia ter iluminado meu mundo.
De papéis na mão
coragem
e idéias na cabeça,
ía seguindo pela realidade
enquanto traçava
meu próprio caminho imaginário.
Até que uma luz
apareceu em minha frente
e eu descobri que o que tinha
era apenas uma vela.
Agora sim, tudo está cheio de cores,
há vida e esplendor ao meu redor.
A estrela falou comigo;
abraçou-me até.
O abraço mais aconchegante que já tive.
Seu brilho estava nos olhos,
no sorriso, no jeito atípico de ser,
mas principalmente na mente,
na sinceridade que havia nesta.
Na paz que me transmitia
e que também parecia procurar em mim.
Depois desse momento
não fui mais a mesma.
É contagioso.
Agora meus olhos também brilham.
Não consigo parar de sorrir.
Meu dia parece ser o mais especial de todos.
Não há atividdade que me exaustifique por completo,
pois sei que mais tarde
suas palavras me farão ressuscitar.
E a esperança
por reeencontrar-lhe me motiva.
Sou mais alegre e forte.
Não mantenho sua luz comigo.
Descobri minha própria luz,
mas ela precisa se reabastecer na sua.
E espero que seja assim para todo o sempre.
Mariana Bizinotto - 05/12/2008
atraída por um novo projeto;
Uma nova idéia
que parecia ter iluminado meu mundo.
De papéis na mão
coragem
e idéias na cabeça,
ía seguindo pela realidade
enquanto traçava
meu próprio caminho imaginário.
Até que uma luz
apareceu em minha frente
e eu descobri que o que tinha
era apenas uma vela.
Agora sim, tudo está cheio de cores,
há vida e esplendor ao meu redor.
A estrela falou comigo;
abraçou-me até.
O abraço mais aconchegante que já tive.
Seu brilho estava nos olhos,
no sorriso, no jeito atípico de ser,
mas principalmente na mente,
na sinceridade que havia nesta.
Na paz que me transmitia
e que também parecia procurar em mim.
Depois desse momento
não fui mais a mesma.
É contagioso.
Agora meus olhos também brilham.
Não consigo parar de sorrir.
Meu dia parece ser o mais especial de todos.
Não há atividdade que me exaustifique por completo,
pois sei que mais tarde
suas palavras me farão ressuscitar.
E a esperança
por reeencontrar-lhe me motiva.
Sou mais alegre e forte.
Não mantenho sua luz comigo.
Descobri minha própria luz,
mas ela precisa se reabastecer na sua.
E espero que seja assim para todo o sempre.
Mariana Bizinotto - 05/12/2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Decidir Prioridades
Sei que as coisas na vida são temporárias
e não podem esperar.
Mas há coisas temporárias
que pode-se sacrificar
para que coisas permanentes
sejam nossas bases
e nos mantenham vivos.
Sei que a felicidade está no efêmero,
no instante raro,
na alegria e no convivío.
Mas a base de tudo
leva tempo até ser construída.
Mariana Bizinotto - 30/11/2008
e não podem esperar.
Mas há coisas temporárias
que pode-se sacrificar
para que coisas permanentes
sejam nossas bases
e nos mantenham vivos.
Sei que a felicidade está no efêmero,
no instante raro,
na alegria e no convivío.
Mas a base de tudo
leva tempo até ser construída.
Mariana Bizinotto - 30/11/2008
sábado, 22 de novembro de 2008
O verdadeiro sentido
* Em especial à Neusa Magalhães
Realmente há momentos na vida
em que passamos a perceber tudo diferente.
Isso nos ocorre constantemente.
Porém é mais comum
percebermos a vida, dura;
o trabalho, cansativo como nunca;
a crueldade humana;
o quão difícil é a vida adulta;
o quanto o mundo é injusto;
etc.
Enquanto que mais raro
é observarmos os raios do sol
a reluzir superfícies;
o espetáculo das nuvens que bailam no céu
e interpretam vários personagens;
quantas pessoas passaram
e modificaram nossas vidas;
o quanto fomos e somos úteis;
a felicidade que há
em cada momento com os amigos
e em cada reunião familiar;
a transcendência diante do incrível;
o conforto de um sorriso;
e outros tantos que ainda temos por descobrir.
Mariana Bizinotto - 22/11/2008
sábado, 15 de novembro de 2008
Saudade...
Li em algum lugar
que quem inventou a distância
não sabia o que era saudade;
talvez soubesse,
mas assim o fez
para que sentissemos
o quanto as pessoas são especiais.
Mariana Bizinotto - 15/11/2008
que quem inventou a distância
não sabia o que era saudade;
talvez soubesse,
mas assim o fez
para que sentissemos
o quanto as pessoas são especiais.
Mariana Bizinotto - 15/11/2008
Quando se percebe tudo farelos
Agora que tudo desmancha
Não me irritarei contigo
Cheia de esperanças.
Quem assim me fez sentir
fui eu mesma.
A fantasia que criei
e pensava existir.
Dói.
E não sei se vai passar
como dizem por aí.
Porque amor verdadeiro
existe um só
e quando se descobre, ele é eterno.
Será possível ocultá-lo?
Mariana Bizinotto - 27/10 e 15/11/2008
Não me irritarei contigo
Cheia de esperanças.
Quem assim me fez sentir
fui eu mesma.
A fantasia que criei
e pensava existir.
Dói.
E não sei se vai passar
como dizem por aí.
Porque amor verdadeiro
existe um só
e quando se descobre, ele é eterno.
Será possível ocultá-lo?
Mariana Bizinotto - 27/10 e 15/11/2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
MOMENTO SUBLIME
Quando o brilho do sol
Dora a água do lago
Cuja vegetação
Vai de encontro
Aos arranha-céus
O espírito se eleva
Em meio à música clássica
Que traz essa lembrança.
Os reflexos são muitos
Apesar da turva água
Há vida lá,
Vida que parece feliz.
Milhas de peixes esperam
Por comida e atenção
Sob a ponte a meus pés.
Patos deixam seus lindos rastros
Na imensidão da água
Fazendo um espetáculo em ambiente público.
Uma multidão passara
Por ali enquanto eu apreciava.
Muitos em busca de um refúgio
Da conturbada movimentação urbana.
Havia apreciadores, relaxantes,
E simplesmente caminhantes.
Outros passavam por ali
Como quem volta para casa
Sempre pelo mesmo caminho
E talvez nem tenham percebido
Um elemento inesperado
Que se refrescava
Já quase no centro do lago.
Uma bola vermelha boiava à deriva,
Em busca da liberdade.
Suas listras brancas ora se confundiam
Com os reflexos que os raios do sol
Esboçavam na água.
Os traços de vegetação
Se moviam conforme as ondas.
Bem como as árvores sentiam
A brisa a esvoaçar seus cabelos.
Muitas cores vivas e alegres
Divisavam agora com uma camada cinza
De uma paisagem artificial.
Grandes blocos se erguiam horizonte afora.
Neste instante, pássaros cortaram
A paisagem viva a minha frente,
Enquanto um gigante pássaro mecânico
Rasgava a imensidão cinzenta
Acentuada pela névoa
Intensificando ainda mais o contraste
Entre o espetáculo natural e a magnitude urbana.
Mariana Bizinotto – 03/11/2008
Dora a água do lago
Cuja vegetação
Vai de encontro
Aos arranha-céus
O espírito se eleva
Em meio à música clássica
Que traz essa lembrança.
Os reflexos são muitos
Apesar da turva água
Há vida lá,
Vida que parece feliz.
Milhas de peixes esperam
Por comida e atenção
Sob a ponte a meus pés.
Patos deixam seus lindos rastros
Na imensidão da água
Fazendo um espetáculo em ambiente público.
Uma multidão passara
Por ali enquanto eu apreciava.
Muitos em busca de um refúgio
Da conturbada movimentação urbana.
Havia apreciadores, relaxantes,
E simplesmente caminhantes.
Outros passavam por ali
Como quem volta para casa
Sempre pelo mesmo caminho
E talvez nem tenham percebido
Um elemento inesperado
Que se refrescava
Já quase no centro do lago.
Uma bola vermelha boiava à deriva,
Em busca da liberdade.
Suas listras brancas ora se confundiam
Com os reflexos que os raios do sol
Esboçavam na água.
Os traços de vegetação
Se moviam conforme as ondas.
Bem como as árvores sentiam
A brisa a esvoaçar seus cabelos.
Muitas cores vivas e alegres
Divisavam agora com uma camada cinza
De uma paisagem artificial.
Grandes blocos se erguiam horizonte afora.
Neste instante, pássaros cortaram
A paisagem viva a minha frente,
Enquanto um gigante pássaro mecânico
Rasgava a imensidão cinzenta
Acentuada pela névoa
Intensificando ainda mais o contraste
Entre o espetáculo natural e a magnitude urbana.
Mariana Bizinotto – 03/11/2008
PASSAGEM: ida ou volta?
Olhando pela janela
Muitas luzes passam
Sinal de que o sonho acaba
Porém ainda haverá as lembranças
E a vontade de retornar.
Foram muitos momentos inesquecíveis
Tantas coisas novas passam pela cabeça
Tantas idéias e vontades de criação.
Seria necessário um mês
Para digerir e experimentar
O mundo gravado em nosso interior
Nesses dois dias de intensos momentos.
Depois de uma viagem
O ser humano deveria ter
Uma semana de folga para criar,
Pois é o momento de maior criatividade;
O cérebro esta em total movimento.
Localização,
Memória,
Presente, passado, futuro.
O retorno!!
Tudo volta como antes,
Rotina logo nos primeiros instantes
De volta ao mundo real
E tudo é guardado
Para um depois que nunca chega
Até que o tempo apague
Essa responsabilidade
De nossa consciência
E muita produtividade fora perdida,
Atirada a esmo
No abismo de uma existência fugaz.
Mariana Bizinotto – 02/11/2008
Muitas luzes passam
Sinal de que o sonho acaba
Porém ainda haverá as lembranças
E a vontade de retornar.
Foram muitos momentos inesquecíveis
Tantas coisas novas passam pela cabeça
Tantas idéias e vontades de criação.
Seria necessário um mês
Para digerir e experimentar
O mundo gravado em nosso interior
Nesses dois dias de intensos momentos.
Depois de uma viagem
O ser humano deveria ter
Uma semana de folga para criar,
Pois é o momento de maior criatividade;
O cérebro esta em total movimento.
Localização,
Memória,
Presente, passado, futuro.
O retorno!!
Tudo volta como antes,
Rotina logo nos primeiros instantes
De volta ao mundo real
E tudo é guardado
Para um depois que nunca chega
Até que o tempo apague
Essa responsabilidade
De nossa consciência
E muita produtividade fora perdida,
Atirada a esmo
No abismo de uma existência fugaz.
Mariana Bizinotto – 02/11/2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
A espera do momento certo
Para que se antecipar?
A surpresa pode ser bem melhor.
O gostinho do mistério.
Um suspense no ar.
E de repente...
Vá prevenido,
Pois tudo pode mudar.
À medida que o dia surge
O inesperado pode acontecer
A qualquer momento
Menos quando se esperar por ele.
No instante em que o esperado se esvaecer
E tudo se transformar em neblina
O inesperado surgirá diante seus olhos
Soprando-lhe felicidade.
Da madrugada também
Não se pode esperar constância.
Ventos se ocultam em sua escuridão.
E os mais variados sentidos
Manifestam-se em convulsão,
Em anarquia.
Nunca se saberá o momento certo,
Apenas que há vários momentos errados.
A neblina pode ocultar a visão
Racional dos pensamentos
E nesse instante, o coração
Deixará a emoção falar mais forte.
O momento acontecerá
E se bem-sucedido
Dar-se-á por certo, perfeito.
Porém a priori, o que existe
É apenas um tumulto de incertezas,
Apreensões e dúvidas.
Mariana Bizinotto – 31/10/2008
A surpresa pode ser bem melhor.
O gostinho do mistério.
Um suspense no ar.
E de repente...
Vá prevenido,
Pois tudo pode mudar.
À medida que o dia surge
O inesperado pode acontecer
A qualquer momento
Menos quando se esperar por ele.
No instante em que o esperado se esvaecer
E tudo se transformar em neblina
O inesperado surgirá diante seus olhos
Soprando-lhe felicidade.
Da madrugada também
Não se pode esperar constância.
Ventos se ocultam em sua escuridão.
E os mais variados sentidos
Manifestam-se em convulsão,
Em anarquia.
Nunca se saberá o momento certo,
Apenas que há vários momentos errados.
A neblina pode ocultar a visão
Racional dos pensamentos
E nesse instante, o coração
Deixará a emoção falar mais forte.
O momento acontecerá
E se bem-sucedido
Dar-se-á por certo, perfeito.
Porém a priori, o que existe
É apenas um tumulto de incertezas,
Apreensões e dúvidas.
Mariana Bizinotto – 31/10/2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Lugar Algum!
Lugar imperceptível à pressa cotidiana.
Ao olhar rápido, assombrado...
Ao olhar preconceituoso, fúnebre...
Suas escadas de pedra levam
ao magnífico centro interior,
do qual partem paredes de pedra bruta
iluminadas por saberes de todos os tipos.
Lá é possível sentir uma boa brisa, literalmente...,
enquanto lá fora faz quase 40 ºC.
É possível flutuar sem tirar os pés do chão...
É possível ir a qualquer parte do universo
sem erguer se quer a cabeça...
É quase impossível querer sair...
Talvez seja por isso
que a escada desce para entrar
e é subida para sair...
Ao olhar térreo, um sonho...
Ao olhar de um sonhador, seu lar...
Ao olhar intelectual, um templo...
É assim como os sonhos,
que esse lugar se esconde no centro da cidade.
com carros e prédios por todos os lados,
o primeiro portão depois da esquina
guarda um mundo
e pede para que o mundo
guarde sua antiga-atual estrutura
e preserve seus poderes.
Paredes grossas,
status das rochas,
tranquilidade da água,
espaço dos céus,
sonhos de poetas,
milagres ocultos.
Exclusividade de bons observadores,
embora o endereço comum!
Mariana Bizinotto - 30/10/2008
Ao olhar rápido, assombrado...
Ao olhar preconceituoso, fúnebre...
Suas escadas de pedra levam
ao magnífico centro interior,
do qual partem paredes de pedra bruta
iluminadas por saberes de todos os tipos.
Lá é possível sentir uma boa brisa, literalmente...,
enquanto lá fora faz quase 40 ºC.
É possível flutuar sem tirar os pés do chão...
É possível ir a qualquer parte do universo
sem erguer se quer a cabeça...
É quase impossível querer sair...
Talvez seja por isso
que a escada desce para entrar
e é subida para sair...
Ao olhar térreo, um sonho...
Ao olhar de um sonhador, seu lar...
Ao olhar intelectual, um templo...
É assim como os sonhos,
que esse lugar se esconde no centro da cidade.
com carros e prédios por todos os lados,
o primeiro portão depois da esquina
guarda um mundo
e pede para que o mundo
guarde sua antiga-atual estrutura
e preserve seus poderes.
Paredes grossas,
status das rochas,
tranquilidade da água,
espaço dos céus,
sonhos de poetas,
milagres ocultos.
Exclusividade de bons observadores,
embora o endereço comum!
Mariana Bizinotto - 30/10/2008
Homenagem aos que passaram por minha vida
Quem fica sente falta de quem vai.
Quem vai encontra outras pessoas,
mas sempre se lembra, com saudade,
de quem ficou.
Mariana Bizinotto - 17/10/2008
Quem vai encontra outras pessoas,
mas sempre se lembra, com saudade,
de quem ficou.
Mariana Bizinotto - 17/10/2008
Razão de um viver
Quando meus olhos encontram os seus
meu coração bate por um único motivo,
ser feliz,
te ver novamente,
poder falar com você,
estar com você,
rir pelos mesmos motivos que você.
Poder te encorajar a seguir em frente
e ser encorajada simplesmente,
pelo seu jeito de ser,
e por saber que você existe.
Enfim, o único motivo
pelo qual meu coração bate
e me faz viver
é ser feliz.
E não há felicidade maior
do que te amar
e sentir do teu amor.
Mariana Bizinotto - 21/10/2008
meu coração bate por um único motivo,
ser feliz,
te ver novamente,
poder falar com você,
estar com você,
rir pelos mesmos motivos que você.
Poder te encorajar a seguir em frente
e ser encorajada simplesmente,
pelo seu jeito de ser,
e por saber que você existe.
Enfim, o único motivo
pelo qual meu coração bate
e me faz viver
é ser feliz.
E não há felicidade maior
do que te amar
e sentir do teu amor.
Mariana Bizinotto - 21/10/2008
Data marcada
Uma comemoração tão almejada!
Infinitos dias se colocavam
entre ela e o presente.
No entanto. É hoje!
E nada mais é como antes.
Primeiro uma data tão especial,
hoje apenas uma data
a não ser pelo tempo presente
pelo fato de cada dia ser um novo dia,
com outros momentos,
outras experiências,
outros desejos de comemoração.
Mariana Bizinotto - 20/10/2008
Infinitos dias se colocavam
entre ela e o presente.
No entanto. É hoje!
E nada mais é como antes.
Primeiro uma data tão especial,
hoje apenas uma data
a não ser pelo tempo presente
pelo fato de cada dia ser um novo dia,
com outros momentos,
outras experiências,
outros desejos de comemoração.
Mariana Bizinotto - 20/10/2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Como o vento... nas n u v e n s...
Eu não devia ler o livro todo
É preciso guardar palavras inéditas
para depois.
Mas não.
O ineditismo está na interpretação.
E amanhã as palavras podem não ter o mesmo sentido.
Ainda haverá lembranças do que hoje se leu.
Mas a frase de amanhã pode trazer uma nova lição.
Mariana Bizinotto - 27/10/2008
É preciso guardar palavras inéditas
para depois.
Mas não.
O ineditismo está na interpretação.
E amanhã as palavras podem não ter o mesmo sentido.
Ainda haverá lembranças do que hoje se leu.
Mas a frase de amanhã pode trazer uma nova lição.
Mariana Bizinotto - 27/10/2008
Além da compreensão
Talvez tenha entendido
e o inacreditável
consista no fato
de não se querer acreditar.
Talvez a correta seja a primeira interpretação,
mesmo com o caráter precipitado.
Quem sabe, essa precipitação não foi recíproca?
Pensar demais pode estragar uma surpresa,
mas também pode prevenir um desastre.
Só sei que por enquanto vou dormir.
Quero continuar sonhando.
Mas o sonho já não é o mesmo!
Mariana Bizinotto - 27/10/2008
e o inacreditável
consista no fato
de não se querer acreditar.
Talvez a correta seja a primeira interpretação,
mesmo com o caráter precipitado.
Quem sabe, essa precipitação não foi recíproca?
Pensar demais pode estragar uma surpresa,
mas também pode prevenir um desastre.
Só sei que por enquanto vou dormir.
Quero continuar sonhando.
Mas o sonho já não é o mesmo!
Mariana Bizinotto - 27/10/2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Por que rosa!?
Certa vez me perguntaram
por que tanto rosa
se em meio as voltas do mundo
também havia rock and roll...
A resposta foi instantânea
tem de tudo, ou terá!
vários estilos de poesia,
vários assuntos,
afinal cada dia é um dia!
E o mundo não pára de girar...
mas o que permanece é a essência, o interior,
e minha alma é rosa!
Mariana Bizinotto - 27/10/2008
por que tanto rosa
se em meio as voltas do mundo
também havia rock and roll...
A resposta foi instantânea
tem de tudo, ou terá!
vários estilos de poesia,
vários assuntos,
afinal cada dia é um dia!
E o mundo não pára de girar...
mas o que permanece é a essência, o interior,
e minha alma é rosa!
Mariana Bizinotto - 27/10/2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Palidez
Certo dia de semana
O sol teimou em brilhar menos
De repente apareceram passarinhos
E me contaram um segredo
Não quiz acreditar.
O dia seguiu-se pálido
Mas depois veio a notícia
De que morrestes de amor.
Mariana Bizinotto - 17/10/2008
O sol teimou em brilhar menos
De repente apareceram passarinhos
E me contaram um segredo
Não quiz acreditar.
O dia seguiu-se pálido
Mas depois veio a notícia
De que morrestes de amor.
Mariana Bizinotto - 17/10/2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Do valor de um sentimento
Um vínculo muito forte fora criado e como se não bastasse é regado pelas extremidades de cabos de cobre. Materializa-se num plano, através de palavras, mas o mais incrível, renasce a cada olhar, a cada presença, a cada sorriso.
Mariana Bizinotto – 16/10/2008
Mariana Bizinotto – 16/10/2008
A um anjo, protetor das palavras
A primeira impressão.
Uma visão.
Pensei ter visto alguém
que por muito tempo,
guardou meu coração.
Apenas ilusão.
Bom ou não, era impossível dizer.
Um pressentimento bom dizia
que uma nova história começava ali.
Apenas não sabia de que gênero.
Romance, suspense?
Não havia pistas.
De repente um encontro casual, inesperado.
Numa outra dimensão.
E uma descoberta.
Não simples.
Apenas a maior descoberta dos tempos.
Vi o encontro de dois mundos acontecer.
E tornarem-se um só através do pensamento.
A história começava a se tornar mais clara.
É um suspense.
Não, parece um romance.
Não, é um mistério.
Melhor, uma aventura!
Espere! É nada e tudo ao mesmo tempo.
E é descoberta a poesia!
Homenagens ocultas
Vagam na interpretação.
Coincidências ou não, existiram.
Encontros e desencontros
Revezam-se, desde então,
Devolvendo a escrita ao coração.
Palavras e inspiração.
E uma força toma-me pela mão,
A me conduzir por caminhos
dados como findos
e agora tidos como razão;
de um existir, de um ser, de um produzir.
Palavras são mágicas.
Momentos são mágicos.
Mas mais mágicas são as palavras
Que fazem reviver os momentos.
Mariana Bizinotto – 16/10/2008
Uma visão.
Pensei ter visto alguém
que por muito tempo,
guardou meu coração.
Apenas ilusão.
Bom ou não, era impossível dizer.
Um pressentimento bom dizia
que uma nova história começava ali.
Apenas não sabia de que gênero.
Romance, suspense?
Não havia pistas.
De repente um encontro casual, inesperado.
Numa outra dimensão.
E uma descoberta.
Não simples.
Apenas a maior descoberta dos tempos.
Vi o encontro de dois mundos acontecer.
E tornarem-se um só através do pensamento.
A história começava a se tornar mais clara.
É um suspense.
Não, parece um romance.
Não, é um mistério.
Melhor, uma aventura!
Espere! É nada e tudo ao mesmo tempo.
E é descoberta a poesia!
Homenagens ocultas
Vagam na interpretação.
Coincidências ou não, existiram.
Encontros e desencontros
Revezam-se, desde então,
Devolvendo a escrita ao coração.
Palavras e inspiração.
E uma força toma-me pela mão,
A me conduzir por caminhos
dados como findos
e agora tidos como razão;
de um existir, de um ser, de um produzir.
Palavras são mágicas.
Momentos são mágicos.
Mas mais mágicas são as palavras
Que fazem reviver os momentos.
Mariana Bizinotto – 16/10/2008
Quando a idéia do amanhã bate à porta
O que fazer com uma certa ansiedade e um medo perseguidores? Assustador é o incerto amanhã. A idéia de um presente, reconforta, porém não impede as dúvidas de surgirem e de pararem o tempo pedindo atenção. Mando uma carta a consciência, a fim de aliviá-la, mas não me ouve, tem vida própria e acaba por controlar-me também.
Mariana Bizinotto – 16/10/2008
Mal do futuro
Saber ser o presente o fundamento, a essência. Ter em mente, um conceito de existência. Não buscar a felicidade, construí-la. Aproveitar cada instante que se vive, arduamente. Respirar?, o essencial. Que ares?, uma escolha. Escolhas!?, a grande dúvida humana. Por onde seguir? Como chegar? Como descobrir o que todos querem saber? Se organizar, prever, fazer o impossível para se descobrir como viver. E de repente se deparar com uma frase “já viveu o que se tinha para viver” ponto final
Mariana Bizinotto – 16/10/2008
De repente uma nova presença no ar
Flores e plantas.
Plantas e flores.
Vegetação.
Verde.
Agitação.
Estático.
Não imóvel.
Há o vento.
Mas só ele é suficiente?
Moradia fixa.
Enraizada.
Sedentarismo?
Vida longa.
Em forma.
Metabolismo diferente?
Como será a vida de um ser vegetal?
Nascer, crescer e viver num só lugar.
Melhor, num só ponto fixo.
Como será?
Como deve se sentir?
Será que as plantas têm emoções?
Trabalham o tempo todo a se sustentar.
Será que elas têm preocupações?
Inseguranças?
Medos?
Indecisões?
Será que são felizes?
Mariana Bizinotto - 16/10/2008
Plantas e flores.
Vegetação.
Verde.
Agitação.
Estático.
Não imóvel.
Há o vento.
Mas só ele é suficiente?
Moradia fixa.
Enraizada.
Sedentarismo?
Vida longa.
Em forma.
Metabolismo diferente?
Como será a vida de um ser vegetal?
Nascer, crescer e viver num só lugar.
Melhor, num só ponto fixo.
Como será?
Como deve se sentir?
Será que as plantas têm emoções?
Trabalham o tempo todo a se sustentar.
Será que elas têm preocupações?
Inseguranças?
Medos?
Indecisões?
Será que são felizes?
Mariana Bizinotto - 16/10/2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Um tempo diferente
Quanto tempo.
Tempo perdido?
Talvez acumulado.
Improdutivo.
Recostado.
Saboreando o novo;
Temendo cada instante;
Saindo do ovo,
Descobrindo o alucinante.
Mas o que é isso?
Em que mundo vim parar?
O passeio foi “bom”,
mas vou voltar.
Só depois desse tempo
é que me dei conta
do quão é importante
escutar-me.
É isso.
Foi outra experiência,
mas é hora de retornar,
recontinuar,
criar a felicidade.
Mariana Bizinotto – 12/06/2008
Tempo perdido?
Talvez acumulado.
Improdutivo.
Recostado.
Saboreando o novo;
Temendo cada instante;
Saindo do ovo,
Descobrindo o alucinante.
Mas o que é isso?
Em que mundo vim parar?
O passeio foi “bom”,
mas vou voltar.
Só depois desse tempo
é que me dei conta
do quão é importante
escutar-me.
É isso.
Foi outra experiência,
mas é hora de retornar,
recontinuar,
criar a felicidade.
Mariana Bizinotto – 12/06/2008
sábado, 27 de setembro de 2008
Uma caminhada...
Uma caminhada,
Jornada talvez!
Ainda não sei. Não há ponto de chegada.
Apenas partida: o instante em que abri os olhos!
Sim! Agora posso ver o mundo!
Há vida nele!
Há vida em mim!
Uma caminhada repleta de instantes,
momentâneos, corriqueiros, descontraídos, sérios,
de todo tipo, alternados.
Não mais uma caminhada em linha reta,
com uma ou outra imperfeição no piso.
Agora uma caminhada real,
Com curvas,
que me impedem de ver o que há adiante.
Repleta de sobe e desces,
em que a expectativa, as surpresas, a alegria gratificam.
Uma caminhada saudável.
Agora, há pessoas que caminham comigo.
Que margeiam meu caminho.
E não mais que querem caminhar por mim
ou ir devastando florestas a minha frente.
É preciso embrenhar-me na mata.
Ao mesmo tempo em que ameaçadora,
Ela também protege, abriga, conforta.
É necessário que eu descubra por mim.
Que eu perceba a vida com meus próprios sentidos.
Que eu crie minhas próprias expectativas.
Tenha minhas próprias decepções e vitórias.
Que eu saiba me defender.
Que eu esteja pronta para lutar por meus interesses e sonhos.
E que no final se houver final,
Eu esteja pronta para ele,
ou simplesmente,
que eu descubra um portal para outro universo
e possa lá, continuar minha caminhada.
Mariana Bizinotto, 27/09/2008
Jornada talvez!
Ainda não sei. Não há ponto de chegada.
Apenas partida: o instante em que abri os olhos!
Sim! Agora posso ver o mundo!
Há vida nele!
Há vida em mim!
Uma caminhada repleta de instantes,
momentâneos, corriqueiros, descontraídos, sérios,
de todo tipo, alternados.
Não mais uma caminhada em linha reta,
com uma ou outra imperfeição no piso.
Agora uma caminhada real,
Com curvas,
que me impedem de ver o que há adiante.
Repleta de sobe e desces,
em que a expectativa, as surpresas, a alegria gratificam.
Uma caminhada saudável.
Agora, há pessoas que caminham comigo.
Que margeiam meu caminho.
E não mais que querem caminhar por mim
ou ir devastando florestas a minha frente.
É preciso embrenhar-me na mata.
Ao mesmo tempo em que ameaçadora,
Ela também protege, abriga, conforta.
É necessário que eu descubra por mim.
Que eu perceba a vida com meus próprios sentidos.
Que eu crie minhas próprias expectativas.
Tenha minhas próprias decepções e vitórias.
Que eu saiba me defender.
Que eu esteja pronta para lutar por meus interesses e sonhos.
E que no final se houver final,
Eu esteja pronta para ele,
ou simplesmente,
que eu descubra um portal para outro universo
e possa lá, continuar minha caminhada.
Mariana Bizinotto, 27/09/2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Razão de ser
Uma existência,
várias existências...
um mundo!
vários mundos interiores...
convivência,
experiência,
registro!
criação!!
visão!!!!
ponto de vista, ângulo, opinião!
Uma vida para escrever um mundo e criar outros...!!
mãos à obra!!...
Mariana Bizinotto, 26/09/2008
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