terça-feira, 15 de março de 2011

O poema

Mário Quintana conseguiu traduzir em palavras a essência funcional do poema em "O poema" - Aprendiz de Feiticeiro.

O poema

Um poema como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema.
(...)
Texto extraído do livro:
QUINTANA, Mário. Aprendiz de Feiticeiro. São Paulo: Ed. Globo, 2005, p. 26.