quinta-feira, 20 de maio de 2010

Migalhas de tempo

Lendo um texto pra aula de amanhã
sobre a interferência dos acasos na arte.
e pensando porque nem todos são fortuitos,
na vida, principalmente.
Às vezes se planeja
e acasos mudam as rotas
e não permitem que
o que se tinha como certo se concretize.
E o ser humano se sente tão impotente diante disso.
É a tal incerteza, falta de razão para uns.
Por quê?
Por que será que num se aproveita
algo de fortuito de todo acaso?
Se houvesse tempo pra viver esses planos
não iria importar tanto com esses acasos.
Se não tivesse que viver com migalhas de tempo.

Mariana Bizinotto – 20/05/2010