Certa vez
acordei num dia laranja.
Seria um dia forte,
não tão agradável.
Com emoções e incômodos.
Mudei, inclusive, os tons
da tela de um aparelho.
Para personalizar...
E não sei por que estão lá até hoje.
As matizes que antes eram incogitáveis de surgirem,
agora, integram meu cotidiano.
Aquele dia laranja me fortaleceu,
a ponto de o desagradável do laranja
não me afetar mais.
Mariana Bizinotto – 22/04/2009
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