sábado, 20 de março de 2010

Advérbio de tempo

Quando o rio escorre
gélido pelas veias.
Quando o ar
já não atinge mais o íntimo vital.
Quando os sonhos se derretem
e as crenças se evaporam.
Quando as festas acabam
e quando as crianças choram.
Quando o temido monstro
cai no sono.
Quando a consciência volta.

.

Mariana Bizinotto – 07/03/2010

2 comentários:

Lady Salieri disse...

UAAAU!
Esse foi o melhor poema que eu li no seu blog =DDD Parabéns!

Mariana Bizinotto disse...

^_^
obrigada!